domingo, 6 de março de 2016

William Shakespeare - Vivendo em uma Montanha-Russa - 5ª parte

 
 
Canalizada por Luciana Attorresi - 01/03/2016
 
Amados irmãos de Luz,
 
Todas as mensagens que deixei, contando uma pequena parte da minha trajetória, foram sempre envolvidas do mais puro amor, aquele incondicional, pois cada um de vocês está e sempre estará recebendo o meu amor, independente se estão ou não na frequência dele.
 
Quando eu era pequeno, eu tinha uma vida muito rica materialmente, isso me proporcionou uma educação escolar e social. Aprendi muitas coisas até minha adolescência, apesar de que sem saber, tudo aquilo iria mudar completamente, pois na minha trajetória, as pessoas ligadas a mim que não tinham a mesma visão de liberdade que eu tinha, estavam sempre sendo usadas para me trazerem algum desconforto.
 
Mas ao invés de me atrapalharem, essas situações manipuladas para me afastar da minha missão, me fortaleceram, e então comecei a desenvolver um desapego muito grande, tanto das pessoas quanto das coisas.
 
A minha vida material foi uma montanha-russa, fui muito rico e muito pobre várias vezes, mas o que eu conquistei com arte, foi algo que a maioria dos artistas de hoje não acreditam que é realmente possível conseguir, mas que nem naquela época era fácil fazer todas as obras que eu fiz.
 
A minha vida afetiva era a mesma montanha-russa, porque a liberdade que eu sentia em permanecer centrado, mesmo estando distante da família, mulher e filhos, não era compreensível para as pessoas.
 
A minha companheira, que foi a mãe dos meus filhos, não conseguia acreditar que o amor que eu sentia por ela era genuíno, mesmo que eu estivesse longe de casa por longos períodos. Essa situação gerava uma profunda agonia para o seu coração.
 
Por muitas vezes ela se esforçava em compreender, mas não conseguia. Eu tive muitas relações com muitas mulheres durante essa minha trajetória, mas o meu amor e dedicação continuava para minha companheira de jornada. Isso pode soar impuro, dizer que me relacionei com outras mulheres, mas a minha consciência já tinha a sabedoria que o relacionamento sexual tem a ver com afinidade de frequência, se os dois se sentem apaixonados, o sexo se faz sagrado, e o casamento e a fidelidade são visões desta dimensão, pois o amor é algo muito mais amplo do que isso.
 
Vocês aceitam que uma pessoa viva por toda uma vida imaginando como seria estar com outros parceiros, degustando dia após dia o sabor amargo da frustração, do que viver uma história mesmo que rápida com alguém que faz o seu coração pular dentro do peito.
 
E tudo isso pode acontecer sem que você tenha vontade de se separar do companheiro de jornada. Porque o amor tem várias formas, não existe o método perfeito para um casamento, existe apenas aquele que nos traz felicidade e aquele que nos traz desilusão, todo resto é posse banhada a muito apego.
 
Queria terminar dizendo que toda a jornada não pode ser comparada a nenhum padrão preestabelecido pela sociedade, que o amor deve ser a busca maior e que toda a alegria invade sempre o coração equilibrado.
 
Vivam as vossas jornadas, amados irmãos de Luz, e deixem que os outros vivam as suas de acordo com as suas próprias visões.
 
Ao abraçarem as pessoas como elas são, vocês estarão abraçando o Todo e ao fazer isso, vocês encontrarão a liberdade.
 
Sejam o amor, sejam a liberdade, sejam o Todo.
 
Eu agradeço a todos que acompanharam as minhas palavras que insere nesta série de mensagens. Guardem com vocês o meu amor e a minha liberdade.
 
Eu sou William Shakespeare
 

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