Luciana Attorresi - Canalizada em 25-02-2016
Saudações irmãos de Luz,
Continuo a contar a minha história, a minha passagem pela
magnífica Gaia.
Eu tinha vários interesses, assim como todos vocês, mas
aquele que mais me dava prazer, era o de escrever. Cada vez que o fazia era
como se o meu corpo não existisse, e todo o Mundo simplesmente dissolvesse,
tudo aquilo que existia naquele momento era o que estava dentro da minha cabeça
e com a ajuda da minha mão passava para o papel. Não existia nada mais
importante naquele instante.
Hoje sei que o que acontecia era uma conexão muito forte com
o Universo, as vezes essa conexão era com a minha alma, as vezes com o meu anjo
amigo e às vezes com outros seres…
… mas que quando estava encarnado, eu não era capaz ainda
dessa interpretação sobre aquilo que me acontecia. Eu sabia que existia esse
impulso de escrever e sabia também que o que eu escrevesse iria de algum modo
ajudar as pessoas que entrassem em contato com as minhas obras.
Como disse na primeira parte, muitas vezes eu passava dias e
dias sem escrever uma linha sequer, mas nesse período era como se eu precisasse
me dedicar ao meu prazer, para conseguir fazer espaço na minha consciência,
para que então todas as informações me chegassem.
No decorrer desses dias de calmaria, eu sentia chegando como
se fossem pequenas peças de quebra-cabeça, assuntos variados, apesar de ser
pequenos pedacinhos deles, eu permitia que eles se instalassem, para que então
quando estivesse tudo pronto no invisível, eu pegasse o meu material de
escritura e começasse a dar movimento às ideias e aos personagens.
Nenhuma situação que eu escrevia era priva de um sentido.
Todas elas estavam trabalhando dentro da consciência de quem
as lia, e por isso que toda a minha obra foi e é conhecida na literatura
mundial. Faz parte de estudo nas escolas de muitos países e também de
faculdades de psicologia, história e literatura.
Tudo aquilo que eu escrevia tinha a ver com as emoções, eu
às amplificava para que as pessoas notassem os próprios sentimentos. Porque
como já disse antes, as pessoas eram frias e as vezes sem qualquer emoção para
com os outros.
Uma pessoa não se importava de ver uma outra morrendo no
meio da estrada, aliás ela passava, olhava, e muitas vezes se perguntava, “o
que é que essa pessoa fez de mal para que recebesse esse castigo“.
Hoje isso é quase impensável para a maioria dos encarnados,
mas as pessoas daquela época, não eram assim porque eram más, elas tinham esse
comportamento porque essa era a frequência daquela época, elas não conseguiam
ver que poderiam ter um outro modo de ser.
Por isso que nas minhas obras os dramas eram gigantescos, as
dores eram as mais profundas e os amores eram aqueles de preencher
completamente o Ser.
Era tudo ampliado para que ao ver as cenas, as pessoas
despertassem em si mesmas as consciências guardadas. Consciência de amor,
liberdade, cooperação e companheirismo.
Dentro de todas as obras tinham temas específicos, como
tolerância, compaixão, aceitação, e assim por diante.
Tudo o que viesse depois era apenas cenário para proclamar
esses assuntos. Em todas as obras, apesar das dores, dúvidas e medo que
existiam nelas, elas eram fontes de Luz, e esse é o motivo de tanto sucesso, a
Luz que existia ali era tão grande que foi impossível enterrá-las.
Hoje as minhas obras já não são mais necessárias como antes,
mas ainda é preciso trabalhar as mesmas emoções que eu trazia dentro das minhas
histórias.
Continuamos posteriormente, tenho ainda tanto a contar.
Eu abençoo a todos aqueles que forem atraídos até essas
minhas palavras, porque elas são de ontem, de hoje e de sempre, simplificando,
ela são de agora.
Eu sou William Shakespeare