Canalizada por Luciana Attorresi - em 29/02/2016
Amados irmãos de Luz,
Na mensagem anterior, eu vos contei sobre o amor e sobre a
história de Romeu e Julieta, mas hoje quero vos trazer algo que é o oposto
disso, o ódio.
A maioria de vocês pensam que o ódio seja da natureza
humana, assim como a discórdia, a raiva e a inveja, porém não é possível que
tais sentimentos e emoções, sejam parte de seres que são formados de amor.
Eu vejo com muita graça quando vocês dizem que “a carne é
fraca”, e por isso que vocês sentem essas coisas, esses “pecados”.
A natureza humana é amor, e quando vocês estão fechados para
ele, causam uma escassez em vosso ser.
E com essa ausência, começa a crescer esses outros
sentimentos e tomam o lugar que seria usado pelo amor. Ausência de amor traz
para as vossas vidas as experiências de ódio, medo, dor, ressentimento e
rancor.
Eu sempre acreditei que o rancor era o pior veneno que
existia, por isso que eu disse várias vezes:
“o rancor é um veneno que se bebe esperando que o outro morra.”
Em muitas peças e livros que escrevi, tentei mostrar o
quanto o ódio trazia dor para vida das pessoas. Que onde ele se instalava, era
como se a pessoa tivesse aberto a caixa de pandora, porque tudo ao seu redor
começava a ficar mais escuro. E ela permanecia ligada a outra pessoa por uma
energia de baixa frequência.
Naquela época, eu não sabia sobre as frequências, mas hoje
eu sei que o ódio é o filho do medo que por sua vez é ausência completa do
amor, da Luz.
O ódio não te deixa seguir adiante, ele amarra os vossos
pés, com uma potente corrente e para onde quer que vocês desejem caminhar, tudo
o que vocês vão conseguir fazer é permanecer no mesmo lugar.
Em Hamlet eu coloquei várias faces do ódio e do medo. Por
toda história a minha mão deixou traços de emoções que foram construindo um
despertar nos leitores de uma visão de como era destrutivo e longo o caminho ao
lado do ódio e do medo.
Muitos acreditavam que aqueles sentimentos estivessem em mim
por algum motivo, quando eu estava escrevendo essa história. Mas queridos,
Hamlet foi mais um presente que ganhei naquela época, dos meus queridos amigos
invisíveis, que me ajudavam a mostrar o quanto era necessário mudar.
Nessa mesma história eu mostro que há sempre um outro
caminho, mostro a importância de se perguntar se se deseja realmente fazer
algo.
Em Hamlet eu levei o leitor a olhar para o outro lado, o
lado do amor, da compaixão e do companheirismo. O levei a sentir os mais puros
dos sentimentos, pois ao se colocar no lugar da vítima, eles se tornavam os
mocinhos da história, desejando que tudo fosse diferente, que se houvesse um
pouco mais de tolerância, compreensão e amizade, a história teria tido menos
sofrimento.
Nessa história que na verdade foi um grande jogo de
espelhos, quando eu mostrava escuridão, do outro lado se acendia a Luz dentro
de quem estava lendo.
A moral da história de Hamlet, para mim é: ame, desapegue e
viva.
Todo o resto foi apenas os fios condutores para levar o
leitor ao mais alto dos sentimentos.
Quando vocês estiverem sentindo raiva de alguém, respirem
fundo, esvaziem a mente e deixem que a Luz retorne ao seu lugar, e então a
raiva irá desaparecer, porque não haverá mais espaço para ela.
Trago comigo o mais puro do sentimento para vos deixar, o
amor. Nos encontraremos na próxima e última mensagem desta série.
Amor hoje, amanhã e sempre para todos vocês, irmãos de Luz.
Eu sou William Shakespeare