sábado, 5 de março de 2016

William Shakespeare - O Rancor é um Veneno que se Bebe Esperando que o Outro Morra - 4ª parte

 
 
Canalizada por Luciana Attorresi - em 29/02/2016
 
Amados irmãos de Luz,
 
Na mensagem anterior, eu vos contei sobre o amor e sobre a história de Romeu e Julieta, mas hoje quero vos trazer algo que é o oposto disso, o ódio.
 
A maioria de vocês pensam que o ódio seja da natureza humana, assim como a discórdia, a raiva e a inveja, porém não é possível que tais sentimentos e emoções, sejam parte de seres que são formados de amor.
 
Eu vejo com muita graça quando vocês dizem que “a carne é fraca”, e por isso que vocês sentem essas coisas, esses “pecados”.
 
A natureza humana é amor, e quando vocês estão fechados para ele, causam uma escassez em vosso ser.
 
E com essa ausência, começa a crescer esses outros sentimentos e tomam o lugar que seria usado pelo amor. Ausência de amor traz para as vossas vidas as experiências de ódio, medo, dor, ressentimento e rancor.
 
Eu sempre acreditei que o rancor era o pior veneno que existia, por isso que eu disse várias vezes:
 
“o rancor é um veneno que se bebe esperando que o outro morra.”
 
Em muitas peças e livros que escrevi, tentei mostrar o quanto o ódio trazia dor para vida das pessoas. Que onde ele se instalava, era como se a pessoa tivesse aberto a caixa de pandora, porque tudo ao seu redor começava a ficar mais escuro. E ela permanecia ligada a outra pessoa por uma energia de baixa frequência.
 
Naquela época, eu não sabia sobre as frequências, mas hoje eu sei que o ódio é o filho do medo que por sua vez é ausência completa do amor, da Luz.
 
O ódio não te deixa seguir adiante, ele amarra os vossos pés, com uma potente corrente e para onde quer que vocês desejem caminhar, tudo o que vocês vão conseguir fazer é permanecer no mesmo lugar.
 
Em Hamlet eu coloquei várias faces do ódio e do medo. Por toda história a minha mão deixou traços de emoções que foram construindo um despertar nos leitores de uma visão de como era destrutivo e longo o caminho ao lado do ódio e do medo.
 
Muitos acreditavam que aqueles sentimentos estivessem em mim por algum motivo, quando eu estava escrevendo essa história. Mas queridos, Hamlet foi mais um presente que ganhei naquela época, dos meus queridos amigos invisíveis, que me ajudavam a mostrar o quanto era necessário mudar.
 
Nessa mesma história eu mostro que há sempre um outro caminho, mostro a importância de se perguntar se se deseja realmente fazer algo.
 
Em Hamlet eu levei o leitor a olhar para o outro lado, o lado do amor, da compaixão e do companheirismo. O levei a sentir os mais puros dos sentimentos, pois ao se colocar no lugar da vítima, eles se tornavam os mocinhos da história, desejando que tudo fosse diferente, que se houvesse um pouco mais de tolerância, compreensão e amizade, a história teria tido menos sofrimento.
 
Nessa história que na verdade foi um grande jogo de espelhos, quando eu mostrava escuridão, do outro lado se acendia a Luz dentro de quem estava lendo.
 
A moral da história de Hamlet, para mim é: ame, desapegue e viva.
 
Todo o resto foi apenas os fios condutores para levar o leitor ao mais alto dos sentimentos.
 
Quando vocês estiverem sentindo raiva de alguém, respirem fundo, esvaziem a mente e deixem que a Luz retorne ao seu lugar, e então a raiva irá desaparecer, porque não haverá mais espaço para ela.
 
Trago comigo o mais puro do sentimento para vos deixar, o amor. Nos encontraremos na próxima e última mensagem desta série.
 
Amor hoje, amanhã e sempre para todos vocês, irmãos de Luz.
 
Eu sou William Shakespeare
 
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