Canalizada por Luciana Attorresi - 24/02/2016
Saudações irmãos de Luz,
Quão grande é a minha felicidade de me expressar neste
momento.
A minha encarnação foi um período da história muito
complexo, e por isso posso dizer que tenha sido maravilhoso, pois havia tantas
oportunidades de experienciar a jornada.
Sei que hoje vocês passam pelo mesmo momento, tanto naquela
época como agora, os paradigmas estavam sendo quebrados, as vozes que gritavam,
estavam sendo trocadas por aquelas que cantavam.
Era como se o próprio ar estivesse ficando ainda mais leve.
É isso que vocês estão vivendo, só que não conseguem ver a paisagem que vejo,
porque tudo está em andamento, e o ser humano ainda não consegue olhar para sua
própria jornada de fora, então tudo aquilo que vocês conseguem ver é o dia a
dia, infelizmente vocês não conseguem ver a beleza dessa experiência.
Irmãos, há muito tempo que eu estava querendo vos trazer o
que realmente existia por trás das minhas histórias e peças de teatro – Nada
mais representativo sobre a vida, do que as peças de teatro – Eu tinha uma forte
ligação com a Divindade que existe em mim, jamais escrevia se não me sentia
profundamente inspirado e isso significava passar dias e dias sem pegar em uma
pena sequer, pois a minha Mente Criativa estava reunindo energia e alinhamento
para que então eu recebesse as informações em formas de histórias.
Por isso também que eu era conhecido por um que vivia a
vida, pois nos dias de calmaria eu me aprofundava em tudo aquilo que me dava
prazer, eu vivia sempre no agora, era considerado um sonhador, mas eu não podia
discordar das pessoas que assim me viam, pois eu realmente era um convicto
sonhador, e os meus sonhos faziam sonhar todos aqueles que escutavam ou liam as
minhas histórias.
A minha criatividade despertava nas pessoas as suas emoções
mais profundas, quebrando tabus e instituindo crenças possibilitadoras em suas
consciências.
Trabalhei para a Luz com todo amor e dedicação, nem sempre
foi fácil, e nem sempre estive na posse completa dessa verdade Divina, às vezes
me perdi nas entrelinhas da minha própria história, mas cada vez que me perdia,
uma maravilhosa situação me encontrava e me conduzia às verdades que eu tanto
amava.
Nada daquela época era simples, tudo era como é hoje para
vocês, com a diferença que hoje ao dizer que ser feliz é a coisa mais
importante da vida, não te coloca na cadeia, como acontecia naquela época.
Quase tudo aquilo que eu pensava não era de fácil
compreensão para maioria das pessoas, por isso eu colocava esses pensamentos no
meio de histórias do cotidiano das pessoas, elas aprendiam e criavam crenças
possibilitadoras por meios de exemplos de situações comuns.
Eu trazia pequenas doses de liberdade e novidade a cada
capítulo. Sem que esses as levassem a uma confusão ou desconforto, porém essas
histórias as faziam se questionarem e o questionamento as levavam a mudanças de
paradigmas.
As minhas histórias eram repletas de símbolos e simbologias
da época, porque esses me facilitavam o trabalho de fixar no subconsciente das
pessoas a possibilidade de uma jornada mais equilibrada, com mais amor e
entendimento entre as pessoas.
Posso dizer que a minha maior missão foi a de despertar a
sensibilidade nas pessoas. Aquela época não era só os homens que eram frios, as
mulheres também eram, claro que de intensidades diferentes, mas a frieza das
pessoas era algo impressionante para os dias de hoje.
Então quando eu escrevia sobre amor, paixão, consideração
pelos outros e esperança na vida, eu estava na verdade implantando um novo modo
de ser, eu era um exemplo para muitos.
Esse foi só o começo, vou dividir essa minha breve história,
em algumas partes, para que tudo que precisa ser dito, seja dito, sem pressa.
Amados irmãos de Luz, eu vos abençoou dentro deste agora
onde todos nós existimos.
Eu sou William Shakespeare.