Pai Tomé Africano - Fevereiro/2016
No dia 18 de fevereiro de 2016 houve
um encontro de três amigos, Sementes das Estrelas. Uma pequena reunião. Uma
breve conversa, descontraída, sobre assuntos de espiritualidade, num ambiente
agradável e amistoso. Gabriel Raio Lunar estava presente no grupo. Entre um
assunto e outro, risos e alegria, eis que, pela canalização psicofônica do
Gabriel, chega Pai Tomé Africano. O grupo conversava sobre o Ego, e tentava
defini-lo. Pai Tomé chegou, então, para esclarecer esse assunto. A compilação
do que foi dito nesse grupo, é o que apresentamos abaixo.
Originariamente, a mensagem do Pai
Tomé Africano foi entregue ao canalizador Gabriel Raio Lunar através de
psicofonia no dialeto dos antigos escravos, mas foi transcrita de acordo com a
norma padrão da Língua Portuguesa para o emprego de ajustes gramaticais
facilitadores da compreensão.
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Estávamos falando sobre os
reptilianos, e surgiram perguntas, dúvidas, curiosidades... E quando o senhor
chegou, Pai Tomé, o foco do assunto era sobre o implante deles, e até que ponto
fizeram alteração do nosso DNA e até onde eles, os reptilianos, interferiram na
criação do Ego, se foram eles que criaram nosso Ego e como o Ego chegou aqui na
Terra.
PAI TOMÉ: Boa pergunta!... Pergunta
difícil, mas a resposta é simples. Depois a gente vai esmiuçando pra ficar mais
claro. Vamos partir de onde o filho Gabriel, intuído por nós, traz muitas
coisas para vocês, está certo? Quem é a causa primária de todas as coisas?
Deus.
PAI TOMÉ: Então, quem criou o ego?
Será que foi Deus? Mas o ego é tão perverso...
PAI TOMÉ: Quem disse que o ego é
perverso? O ego é uma ferramenta divina
dada para vocês, para vocês usarem para seu aperfeiçoamento espiritual. É uma
ferramenta que é utilizada nessa realidade, para que vocês consigam exercer os
seus papéis nela. O ego é o personagem que Deus lhes dá, para vocês poderem
vivenciar o “script” planejado. O ego é uma força, uma energia, uma ferramenta,
muitas vezes usada e manipulada por outros pensamentos e consciências para
prejudicar vocês. Ele é todo esse conjunto da sua personalidade humana, agora,
transitória. O ego é Maria (nome fictício). O Ego é João (nome fictício). João
morreu? Acabou o ego. Maria morreu? Acabou o Ego. Está claro?
O ego não sobrevive à morte física?
PAI TOMÉ: Não. - E você perguntaria,
- mas, por que tem muito espírito, muito ser que está do outro lado do véu,
ainda achando que é Maria, que é João, que é Francisco, e ainda fazendo as
mesmas coisas que faziam quando estavam encarnados? E eu repondo: - Porque
continuam achando que são aquilo. Continuam achando que têm que continuar
interpretando aqueles papeis que foram dados por Deus. O espírito, a essência
soberana, a consciência de todas as coisas, é VOCÊ. Não é João de Tal... Não é
Maria de Tal..., não é Pedro, nem Francisco, nem Antônio... Espírito não é
isso. Isso está muito claro. Vocês sabem isso “de cor e salteado”. Mas aí, a
sua personalidade, o seu conjunto de ideias e conceitos dessa “personalidade-
ego”, Maria de Tal, João de Tal desmancha-se com a entrega à sua
espiritualidade interior. O Ego, a voz que fala na sua cabeça, é a sua prova.
São as coisinhas que são ditas para você fazer que vão contra sua
“alma-natureza divina”, está claro? Ego é a sua “prova”. E quando o Preto Velho
diz, “a sua prova”, não estou dizendo a prova do Ego-Maria, do Ego-João. É a
prova do “SER” que é iluminado, a verdadeira essência do seu SER, Está claro?
(Pausa.) Prestem atenção, filhos: o SER, a essência soberana, a consciência, o
inominado, a energia vai encarnar na Terra. Para encarnar aqui, nesse plano,
precisa-se de um personagem, precisa de um roteiro, porque aqui é um teatro,
não é? Vocês já ouviram tanto isso, que está até virando um clichê. Então, pra
vocês descerem, precisam dessa personalidade, desse Ego. Está certo?
Então,... aqui... vocês, são ego.
(Nessa parte, Pai Tomé foi gesticulando no ar, mostrando com as mãos em que
posição fica o ego). Está dando pra compreender? “Consciência” e “consciência
divina” precisam encarnar aqui. (Mostrou novamente com as mãos uma posição mais
acima). Precisam desse papel, precisam desse personagem que vocês vão
interpretar. Aqui,... consciência-ego, acoplou. Você está aqui em baixo.
(Continuou gesticulando e mostrando no ar, com as mãos, os vários níveis de
consciência, os inferiores e os superiores). Você vai se chamar Maria de
Tal,... e você vai se chamar João de Tal. Você vai ser professora, vai ser mãe
de Fulano, Cicrano, Beltrano, você vai ter uma personalidade “assim, assado”,
você vai gostar disso, daquilo e daquilo outro e não vai gostar disso, daquilo
e daquilo outro. Está claro? Esse é o seu papel. Essa é a sua tarefa. Mas, daí,
o que acontece? Vocês se apegam demais ao papel. Quando termina, filhos, quando
termina uma peça de teatro, um filme, uma novela, o que acontece com os atores?
Um ator chamado João, por exemplo, estava interpretando um personagem chamado
Maria. Terminou a peça. O que acontece se a pessoa ficar muito apegada àquele
papel? Acontece um conflito de realidade. Conflito também, - para ficar mais
claro ainda, - um conflito de personalidade. Ele não sabe quem é quem. Então, a
maioria de vocês, passa por isso. Vocês estão aqui (nesta dimensão)
interpretando um papel e acham que vocês são vocês aquilo, quando vocês não são
nada disso.
Sendo pura e simplesmente, filho,
quem você é, você está sendo quem “VOCÊ É” em caixa grande. Nesse pensamento,
você não vai estar apegado ao seu ego-personalidade-prova, está certo? E,
quando deixar esse corpo, você não vai ficar olhando pra trás e lamentando “ah,
mas o José tinha que fazer isso, tinha que fazer aquilo e não fez porque não
fez e porque tinha que fazer, mas não tinha que fazer porque fez errado” ...
porque você simplesmente FOI. Não deixou nada inacabado. Porque não existe nada
inacabado.
Está dizendo que não vai dar nenhuma
receita?
PAI TOMÉ - Não existe receita, filhos, porque
a receita é usada na linearidade. E receita é pra cá. Vocês seguem a receita
aqui. E pra ser o que vocês SÃO, não precisa de receita. Porque vocês já SÃO...
Já estão prontos!... Quantas vezes vocês fizeram alguma coisa naturalmente, sem
seguir receita, e saiu bom? Porque vocês apenas FORAM. Se vocês estivessem
naquele desespero, “mas será que é isso? Não, não. Tem que colocar isso. Tem
que ser aquilo. Não. Não. Eu acho que é isso.”- Não ia prestar. Ia ficar ruim.
Se estava fazendo bolo, não ia ficar bom. Então, se seguiu o fluxo,... seguiu o
impulso... apenas FOI. Está claro, filhos? É muito simples, meus filhos! É muito simples. Ame.
Então, gostaria de saber se eu não sou isso, o
ego, a Maria de Tal, então o que eu sou?
PAI TOMÉ: Você? Você é TUDO. Você é
tudo o que existe. Você é ele, (apontou para o Gabriel), você é eu (Pai Tomé).
Você é TODA a consciência. Você é o passado, o presente e o futuro. O que é
Deus, filhos?
Não tem como responder o que é Deus.
PAI TOMÉ: Então, o que é você? Se
alguém chegasse e lhe perguntasse “quem é você?” - A princípio, você poderia
dizer, eu sou Maria de Tal, sou professora, sou mãe de Fulano, Sicrano e
Beltrano. - E se você respondesse, “EU SOU TUDO” - iam pensar: - “É uma
doida!!!” - Por quê? Porque todo mundo quer manter a ilusão. A maioria das
pessoas quer manter a ilusão porque se você, Maria, diz: “EU SOU TUDO”, - seu
ego está tão preso naquela ideia de que você é Maria, que você não admite outra
coisa. Aquilo que você acredita que tem que ser, é. Está claro? Então, o ego é
uma criação, como tudo é uma criação do Pai Supremo. Ah, mas Deus está usando
isso pra nos torturar? – Você perguntaria. E eu te respondo: - Não. E, de novo:
Quem é Deus? O que é você? - Vocês criaram isso! É tão simples, filhos. Vocês
criaram tudo isso. Vocês criaram tudo isso aqui. Vocês já ouviram tantas vezes:
“Vocês são cocriadores!... Vocês são cocriadores!... Vocês são cocriadores!...”
Quem fala sempre isso é Emmanuel.
PAI TOMÉ: Quem é Emmanuel? É Deus. - Emmanuel
é também você.
Se somos todos UM, né, Pai?
PAI TOMÉ: - É simples assim, filhos!
O ego é só isso. É o conjunto. É uma energia de prova. Vocês ouviram a história
do Mestre Jesus que foi tentado no deserto pelo diabo? O ego é o tentador. Até
Jesus teve um ego. Todos. Todos têm um
ego. Até Buda, o que transcendeu o ego porque tomou consciência de que ele não
era aquilo, pois ele se lembrou de quem ele era. “Eu não sou isso; EU SOU”. Então,...
(vamos entrar agora na questão inicial mais direta do filho sobre quem criou o
ego). Então!... Foi o reptiliano? Ora, o
extraterrestre negativo “que é isso e aquilo”, trabalha em conjunto com vocês.
O filho Gabriel fala muito sobre isso. “Se você foi pego é porque você estava
pegável; se você foi manipulado é porque você estava manipulável” - não é assim
que ele fala? Não tem mais o que responder, filhos. Se uma pessoa acredita que
está tão atrelada àquilo que ela acredita, então ela trabalha naquilo que ela
acredita. E se você acredita, você fortalece essa ideia. E se a pessoa trabalha
com aquela ideia baseada em negativo, a frequência de trabalho dela é negativa.
Positivo com positivo, negativo com negativo.
Positivo com negativo não se batem,
mas podem coexistir em harmonia. Está certo? Então, filhos, positivo é Luz
brilhante; negativo, - a ideia é a de que não existe Luz brilhante, - mas os
dois. Porque tudo é Deus, filhos! O
negativo é só a ideia, porque TUDO na verdade É LUZ. Por isso é que podem
coexistir. Vocês nunca precisam negar quem vocês são, nessa ideia aqui exposta,
nessa personalidade. Vocês não precisam querer estrangular o ego como muitos
costumam fazer e querem fazer. “Eu tenho que matar o ego, eu tenho que...” Não
têm, filhos! Não precisa! Por quê,
coitado? Amem, filhos! Porque amor é o
que vocês são. E o ego é uma ideia. Uma bendita ideia criada para despertar
mais amor em vocês.
Vejam o ego como um bebê, como uma
criança. Como alguém que precisa de afeto e carinho. Não precisa querer
estrangulá-lo, porque, sem ele, filha querida, sem ele, filho querido, vocês já
podiam ir embora. Mas vocês estão aqui para coexistir no meio desse mundo que
vocês criaram. A coexistir com essa “energia-ego”, com essa “força- ego”, com
essa “prova-ego”, com essa “roupagem-ego”, com esse “personagem- ego” que é um
composto de ideias e conceitos. Isso, é o ego. Aí está a formação do ego. O ego
é o composto. É a energia desse composto. É o composto dessa energia. Está
claro? E o ego não é vocês. É “isso”. Mas nisso, o ego não sendo VOCÊS, vocês
não precisam querer aniquilar o ego, dessa forma. Coexistam com amor. Aí vocês
transcenderão o ego. Porque o ego não é algo para ser matado, aniquilado. É
algo para ser iluminado. E ninguém ilumina o ego senão você, VOCÊ, em caixa
grande, senão o EU SOU, está certo? Ele não precisa ser estrangulado, ele não
precisa ser aniquilado, ele não precisa ser morto, mas lembre-se dele com
carinho, está certo?
Pai, você nos ensinou muitas coisas
hoje sobre o Ego.
PAI TOMÉ - O velho ensinou? Vocês se
ensinaram, porque eu sou vocês. Eu sou um espelho.
E assim, com essas palavras, Pai
Tomé Africano concluiu sua exposição sobre o ego. E nós agradecemos de todo
nosso coração, pela melhor compreensão do que seja o ego e suas funções,
enquanto ferramenta. Essa conversa foi uma importante contribuição do Pai Tomé
Africano para com a nossa evolução espiritual.
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Na ocasião, Pai Tomé conversou sobre
outros assuntos também. Deu orientações à vida pessoal dos presentes, ditou uma
carta, fez gracejos, riu bastante, tratou de assuntos aleatórios como
geralmente acontece numa roda de amigos, enfim, se divertiu com o grupo. Um
encontro agradabilíssimo. Antes de se despedir, ele conduziu uma breve
meditação. Esta, indicada para os ansiosos que vivem com pressa. A meditação é
de curta duração. Em menos de seis minutos, o meditador está com as energias
renovadas. Segue abaixo o vídeo/áudio da Meditação para aliviar a ansiedade do
Pai Tomé Africano, psicofonia de Gabriel Raio Lunar.
Para fechar, aproveitamos o ensejo
para entregar ao domínio público a belíssima imagem do Pai Tomé Africano que
foi canalizada e retratada pela artista plástica Rosa Teubl (http://www.rosateubl.com.br).
Na reunião desse dia, Pai Tomé Africano aproveitou para agradecer à Rosa pela
imagem que ela criou, a qual ele apreciou muito. Ele nomeou-a carinhosamente de
“Fia das Rosas” e revelou ali, no grupo, que Rosa tem a energia criadora nos
dedos. Inspirado, ele abençoou seu trabalho porque, nas palavras dele, - “é
verdadeiro”. Desejou-lhe que sua autoconfiança esteja cada vez mais vibrante em
seu coração para dar continuidade a esse trabalho de representar em formas
físicas as energias espirituais que acompanham a todos e acrescentou: “Sim,
porque todas as imagens estão VIVAS, vivas em ‘caixa grande’, ‘fia’, vibrantes,
lúcidas e conscientes”.
E para fazer um gracejo, no final
ainda disse: “Não se preocupe quanto ao meu cabelo porque você pintou ele de um
jeito, e como você é uma energia criadora, você acabou deixando o velho mesmo
com esse penteado. (Risos: Hehehehehehe... Heheheheheheheh... Heheheheheheh...
Agora não tem volta. Agora não tem volta! Tá bom, né, filhos? Tenho que acostumar.
Heheheheheh...” (O Pai Tomé riu muito aqui. Muitas gargalhadas deliciosas).
Ao
querido pai tomé africano apresentamos nossa eterna gratidão e entregamos todo
amor do nosso coração.