terça-feira, 24 de maio de 2016

A Finalização do Ciclo Cármico para a Plena Ascensão

 
 
Serapis Bey canalizada por Thiago Strapasson – 10/05/2016
 
Meus Amados,
 
Quantas vezes vocês se olham e se identificam com essa experiência terrestre? Assumem uma posição como sendo boa ou ruim? Julgam, avaliam, criticam, desentendem-se. Vocês emergem nesse ambiente a exercer seus papéis. Então, vocês contestam a política, desempenham um papel de membro familiar ativo responsável por todos, preocupam-se com seus afazeres, identificam-se profundamente com essa realidade material e social. Não que haja um problema aqui, porque isso é ser humano: vivenciar essas experiências e permitir que elas venham a os enfrentar.
 
Ser humano é estar imerso nessas energias que os circundam, mas, nesse ambiente psíquico, vocês sustentam seus carmas, se identificam com essas experiências e lutam para se equilibrar diante delas. Elas ainda os atingem no âmago de seus Seres, pois ainda não há uma dissociação do ser com essa realidade. Vivem como se essa fosse a realidade tangível, a única existente. Esquecem-se que são espíritos em uma experiência material e, se são almas, tudo está bem, pois ainda que essa experiência se finalize, a sua consciência é eterna. Ela sempre será.
 
Mas há um momento na trajetória terrena que o Ser humano se vê como esse Ser espiritual. Ele se observa integralmente como além de tudo que o circunda. Ele percebe que há uma consciência a guia-lo, uma voz suave e sutil que está além dessa realidade. Há uma consciência espiritual que habita esse corpo físico. Então, o Ser material começa a se buscar, a se conhecer e essa voz começa a ganhar prevalência em sua trajetória.
 
Nesse momento, há o pleno reconhecimento de que há um Ser Divino a habitar esse corpo físico. O Ser se dissocia de sua personalidade. Mas essa consciência eterna que é esse ser divino, desempenha papéis sociais em sua família, em seu trabalho e em sua comunidade. Em determinado momento, o ser se choca com toda essa ilusão. Há uma conscientização de que aqueles papéis, que desempenha, nada dizem sobre sua essência. São experiências físicas vivenciadas por um ser espiritual. O Ser deixa de se identificar com o Ser político, com o membro familiar, com sua profissão e deixa de tomar conta das dores do mundo. O carma é equilibrado e abandonado. Há uma plena identificação com sua Presença Divina. Ele se vê em unidade e passa a compreender a Perfeição que o circunda.
 
O Amor transborda todas as amarras físicas, pois todas as experiências e todos os humanos são reconhecidos em sua Divindade. O Amor prevalece e há a dignificação das experiências. Tudo passa a ser observado de um ponto de vista espiritual e, portanto, perfeito ao desenvolvimento humano.
 
Esse é um estado onde a dor, o medo e as tristezas, tudo é abandonado. O Ser está desperto, consciente daquilo que é. Ganha relevo seu propósito divino na Terra e o ser se vê a Serviço da Criação, entregue em absoluta confiança. Esse é o estado da Maestria, da entrega.
 
Ele não abandona seus papéis sociais, porque continua a ser humano. Mas, ao se observar em unidade, compreende que embora ele exerça todos esses papéis, ele não se confunde e não se identifica com essas experiências. Ele se torna capaz de se observar exercendo esses papéis sem se identificar com eles.
 
Então, os medos, os receios, as dúvidas e as preocupações simplesmente passam pelo Ser, que está em confiança absoluta no Fluxo Divino da Perfeição. O Ser toma consciência plena de que é um Ser espiritual, então, ele permanece centrado nessa confiança inabalável em que se reconhece.
 
Nesse momento, a Divina Presença de seu coração resplandece em toda sua Luz para que a Alma se sobressaia a todos os percalços que lhe são apresentados. Os problemas deixam de ser vistos sob essa ótica, pois o ser se põe em comunhão com o Todo. Vendo-se como um Ser espiritual de forma integral e vivenciando uma experiência planetária, tudo aquilo que o circunda se mostra como realmente é: uma doce ilusão a ser experimentada e descoberta. Uma experiência que o desafia, para que a essência se sobressaia, a iluminar tudo aquilo que o circunda.
 
Então, o ser continua a ter um papel nessa trama toda, pois ele vivencia essa experiência, mas ela já não mais o confunde, não mais o retira de seu caminhar. O ser está desperto e consciente, não assumindo mais papéis sociais. Ele experimenta, vivencia em sociedade essa realidade, mas plenamente consciente do que é e de seu propósito.
 
Essa é uma das experiências mais lindas e profundas da Alma, em todo o Cosmos. A finalização do ciclo cármico para a plena ascensão às realidades de Luz. O SER toma forma dentro dessa realidade iluminada ainda, sob a veste de um corpo físico.
É lindo de se ver a experiência do pleno despertar, na qual o ser humano deixa de se identificar com essa realidade para resplandecer sua verdade, sua essência, sua Luz. Nesse ponto, as mais lindas obras da humanidade foram produzidas pelos Mestres que aqui estiveram.
 
Eu os agradeço, Meus Filhos, de todo coração.
Eu sou Serapis Bey
 

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