quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Os Telosianos - II

A Era Lemuriana ocorreu aproximadamente entre os anos de 4.500.000 a.C. a cerca de 12.000 anos atrás. Até o afundamento dos continentes da Lemúria e depois da Atlântida, existiam sete grandes continentes do planeta. As terras pertencentes ao gigantesco continente da Lemúria incluiam as que agora se encontram sob o Oceano Pacífico e certas ilhas e países como o Havaí, as Ilhas de Páscoa, as Ilhas Fiji, Austrália e Nova Zelândia. Também terras que estão hoje sob o Oceano Índico e a ilha de Madagascar. A costa oriental da Lemúria também se estendeu até a Califórnia e parte da Columbia Britânica, no Canadá.
A raça Lemuriana era constituída por uma mistura genética de seres originários principalmente de Sirius, Alpha Centauro e de um número menor de outros planetas. Foi uma mistura bastante impressionante… A Lemúria realmente foi o berço da civilização neste planeta, a “Pátria”, que ajudou no nascimento das muitas raças existentes. A famosa Atlântida surgiu em um momento posterior.
O continente da Lemúria era habitado por milhões de pessoas e prosperou em um estado de paraíso e magia por alguns anos. Até que, como resultado das guerras, ocorridas entre os dois grandes continentes, Lemúria e Atlântida, grandes devastações ocorreram. Isso aconteceu vinte e cinco mil anos atrás, quando os dois povos das duas maiores civilizações da época, estavam lutando entre si por suas “ideologias” próprias. Eles tinham idéias muito diferentes sobre a forma de como lidar com as outras civilizações desse planeta. Os Lemurianos acreditavam que as outras culturas menos evoluídas deviam evoluir sozinhas, no seu próprio ritmo, de acordo com seus próprios entendimentos. Os atlantes acreditavam que todas as culturas menos evoluídas deveriam ser monitoradas pelas duas civilizações principais. Isso causou uma série de guerras termonucleares entre os dois. Mais tarde, quando as guerras acabaram e a poeira assentou, não houve vencedores.
Durante estas guerras devastadoras, as pessoas que eram mais civilizadas, contrárias a esse tipo de violência, migraram, a fim de se proteger, para ambientes intraterrenos. Por último, Atlântida e Lemúria tornaram-se vítimas de sua própria bestialidade e as terras de ambos os continentes se tornaram radioativas, contaminadas e muito enfraquecida pelas guerras. O povo, por meio de seus sacerdotes videntes, foi informado de que, dentro de menos de 15.000 anos, seus continentes iriam afundar completamente no oceano. Naqueles dias, onde a média de vida era de 20.000 a 30.000 anos, as pessoas se aterrorizaram.
Na época dessas civilizações, a Califórnia era parte da terra lemuriana. Quando os lemurianos perceberam que sua terra estava destinada a perecer, eles apresentaram uma petição ao Shamballa-Menor, o chefe da rede de cidades subterrâneas de Agartha, solicitando permissão para construir uma cidade sob o Monte Shasta, a fim de preservar sua cultura e seus registros.
Para que lhe fosse concedida a autorização, a fim de construir essa cidade, tornando-se parte da rede subterrânea de Agartha, eles tiveram que provar que tinham aprendido as lições sobre guerra e a agressão. Também tiveram que mostrar sua índole pacífica a muitas outras agências, como a Confederação Galáctica de Planetas. Quando a permissão foi concedida, já se sabia que esta área sobreviveria aos cataclismos. Os trabalhos foram facilitados, pois já existia uma caverna muito grande, na cúpula do Monte Shasta. Os lemurianos construíram sua cidade e deram a ela o nome de Telos, visto que, naquela época, Telos era o nome de toda aquela área, incluindo a Califórnia e uma grande parte os E.U.A., que agora chamamos de Sudoeste. Telos também incluía as terras ao norte do Monte Shasta, ao longo da costa oeste, até parte da Columbia Britânica. Telos significa comunicação com o Espírito, a unidade com o Espírito, o entendimento com o Espírito.
Telos foi erigida para conter um máximo de 200.000 pessoas. Quando começaram os cataclismos, apenas 25.000 pessoas, tiveram tempo de se abrigar no subterrâneo do Monte Shasta e foram salvas. Este número é aproximadamente o que restou da cultura Lemuriana, situada na terceira dimensão. Os registros históricos lemurianos foram resguardados na cidade subterrânea de Telos e novos templos foram construídos. A explosão, que destruiu o continente, se manifestou um pouco mais cedo que o previsto, e é por isso que muitas pessoas não tiveram tempo de se abrigar dentro da montanha. Soube-se então que a Lemúria, a Pátria amada, caiu durante a noite. O continente afundou tão silenciosamente que quase todos estavam dormindo durante o evento e ficaram inconscientes sobre o que estava acontecendo. Não havia nenhuma condição de tempo incomum naquela noite. De acordo com uma mensagem dada pelo Senhor do Himalaya, em 1959, através de Geraldine Innocenti, Chama Gêmea do Grande Mestre El Morya, Ela explicou que uma grande parte dos sacerdotes, daqueles que permaneceram fiéis à luz e à paz, e à sua vocação sagrada, faleceram como capitães de um navio afundando, mantendo seus postos, destemidos até o fim, cantando e rezando, enquanto afundavam sob as ondas.
“Antes de o continente lemuriano afundar, os sacerdotes e sacerdotisas dos Templos foram avisados sobre as mudanças cataclísmicas eminentes, e diversos focos do Fogo Sagrado foram transportados para Telos, e outros foram transportados para outras terras, que não seriam afetadas. Muitos desses focos foram levados para o continente da Atlântida, a um local específico e foram mantidos lá por um bom período de tempo pelos sacerdotes. Pouco antes da tragédia, alguns destes sacerdotes e sacerdotisas regressaram à suas casas, no continente lemuriano, e se ofereceram para afundar juntamente com a terra e seu povo, dando a assistência e conforto de sua radiação. Eles se doaram estoicamente, ajudando a neutralizar o medo, que sempre vem com as ações cataclísmicas. Estes benfeitores amorosos, pela irradiação de suas energias, literalmente rodearam as auras das pessoas num manto de paz, o que ajudou na amenização do medo, fazendo com que os corpos etéricos dessas correntes de vida não fossem tão severamente traumatizados, salvando assim as pessoas de, em encarnações futuras, reterem a experiência desses acontecimentos”.
Do Senhor Himalaia para a “Ponte para a Liberdade” publicado em 1959:
“Muitos membros do sacerdócio colocaram-se em pequenos grupos, estrategicamente localizados em diversas áreas, e rezaram e cantaram à medida que afundavam. A idéia, por trás dessa ação estóica, foi a de que cada experiência horrível deixa uma cicatriz traumática, muito profunda, no corpo etérico e na memória celular das pessoas, o que leva várias encarnações para ser sanada. Por meio do sacrifício dos sacerdotes, que escolheram ficar juntos, em grupos, cantando até o fim, muito medo foi mitigado, e um certo nível de harmonia foi mantido. Desta forma, o dano e o trauma, para as almas dos que pereceram, foram enormemente diminuídos. Foi dito que os sacerdotes, juntamente com os músicos, cantaram e rezaram até que as ondas e a água houvessem subido até o nível das suas bocas. Durante a noite, enquanto as massas dormiam, sob um céu azul estrelado, tudo terminou, a amada Pátria foi submersa sob as ondas do Oceano Pacífico. Nenhum dos sacerdotes havia deixado seu posto e nenhum tinha evidenciado nenhum temor. Lemúria afundou com dignidade!”
Ao mesmo tempo em que a Lemúria estava afundando, a Atlântida começou a tremer e perder partes de suas terras, fato que continuou durante mais 200 anos, até à fase final, onde o resto do continente submergiu completamente. Por 2.000 anos, após as catástrofes Lemuriana e Atlante, o planeta ainda estava tremendo. A perda de duas massas continentais em tão pouco tempo serve para alertar a humanidade atual sobre os efeitos nefastos de uma guerra termonuclear no planeta Terra, que levou milhares de anos para se tornar novamente hospitaleiro. Por centenas de anos, após as submersões continentais, o dia se tornou escuro e um inverno nuclear sem fim se fez presente, uma vez que os raios solares eram bloqueados. O alimento era escasso e uma grande percentagem dos animais e plantas morreram nessas épocas.
A razão de haverem tão poucas provas da existência dessas duas grande civilizações é que as cidades, que não afundaram, foram reduzidas a pedregulhos pelos terremotos subsequentes ou pelas enormes ondas que, muitas das vezes, varriam tudo em seu caminho, por uma distância de até 1600 kilômetros, continente adentro. A condição humana, das civilizações que sobreviveram aos cataclismos, se tornou tão dura e difícil, em razão constante atividade da terra, que se deteriorou muito rapidamente. Para aqueles que sobreviveram à todas as calamidades, a fome, a pobreza e a doença foram o seu legado.
A altura original da humanidade neste planeta era de aproximadamente 3,6 metros de altura. Os hiperbóreos (lemurianos) mediam e ainda medem 3,6 metros de altura e nenhum deles vive na superfície no momento. Até a época do afundamento da Lemúria, suas alturas foram reduzidas para 2,3 metros de altura. Houve uma redução maior ainda da altura para os habitantes da superfície do planeta, que diminuíram para 1,85 metros ou menos. À medida que nossa civilização evolui, a nossa altura original será restaurada. As pessoas na superfície do planeta são muito mais altas do que eram seus ascendentes, há apenas 100 anos atrás. Em Telos, existem duas formas de governo. O rei e rainha de Telos, Ra e Rana Mu, Mestres Ascensos que também são almas gêmeas, formam um aspecto do governo de Telos. Eles são os governantes supremos de Telos.
A segunda forma de governo é formada pelo Conselho local, chamado de Conselho Lemuriano da Luz de Telos, composto por 12 Mestres ascensos, 6 homens e 6 mulheres, equilibrando o divino masculino com o divino feminino. Um décimo terceiro membro, o Sumo Sacerdote de Telos, neste momento, o Mestre Adama, preside o Conselho, e toma a decisão final, quando há uma votação, tendo peso maior do que as decisões tomadas pelo Conselho regular (a dos 12 membros).
Membros do conselho são selecionados de acordo com o nível de realização espiritual que já alcançaram, qualidades interiores, a maturidade e a área de especialização. Quando um Membro do Conselho decide mudar de posto, a vaga é dada a conhecer ao povo e aqueles que desejam se candidatar podem se pronunciar. Todos os pedidos são cuidadosamente estudados pelo Conselho, pelos Membros do sacerdócio, e pelos Rei e Rainha de Telos. O Rei e a Rainha têm a palavra final sobre quem é escolhido, entre os candidatos, para compor o conselho.
Telos é uma cidade bastante grande com, aproximadamente, um milhão e meio de habitantes. A cidade está dividida em vários setores que partilham o mesmo governo local. O complexo urbano é dividido em 5 níveis, conforme a sua profundidade, abrangendo vários quilômetros quadrados abaixo do Monte Shasta.
O primeiro nível: grande percentagem da população vive abaixo da cúpula, no primeiro nível. Esta também é a parte onde os edifícios administrativos e públicos e vários templos estão situados. No centro deste nível se situa o templo principal, dedicado ao sacerdócio de Melquisedeque, chamado de Templo de Mara, uma estrutura em forma de pirâmide capaz de abrigar 10.000 pessoas. A pirâmide é branca, feito de uma rocha denominada “pedra viva”, que nos foi doada pelos Seres de Vênus.
O segundo nível: esse é o lugar onde toda a produção e fabricação dos produtos básicos, para a população da cidade, tem lugar. É também a área de várias escolas para as crianças e adultos. Muitos habitantes de Telos têm suas moradas edificadas nesse nível.
O terceiro nível: é totalmente consagrado aos jardins hidropônicos, onde toda oferta de alimentos é cultivada em cerca de 7 hectares de terra, produzindo uma dieta que é muito interessante e divertida, e que oferece muita variedade. Os métodos de jardinagem são tão eficazes, que sete hectares de terra é tudo o que precisam para fazer crescer, abundantemente, uma variedade muito grande de alimentos, capaz de dotar um milhão e meio de habitantes com corpos fortes, saudáveis e que não envelhecem.
Os jardins hidropônicos são capazes de produzir culturas em uma base auto-sustentável. Pode-se cultivar alimentos muito mais rapidamente, usando tecnologia hidropônica avançada, utilizando pouco solo e muita água, sem o uso de produtos químicos, que empobrecem o solo. A comida é totalmente orgânica, detentora da mais alta vibração, pois além de os jardineiros adicionarem minerais orgânicos na água, para as plantas, seus cultivos também são reforçados e vivificados pela Grande Luz, a energia e a vibração positiva de amor de Telos. Essa é a magia da consciência da quinta dimensão, que os humanos da superfície vão descobrir logo, mais provavelmente nessa década ou no início da próxima.
O quarto nível: contém alguns jardins hidropônicos, algumas áreas de fábricas e uma grande área de vegetação, formada por um parque, pequenos lagos e fontes.
O quinto nível: é totalmente consagrado à natureza. Há árvores altas, lagos, atmosfera e vários tipos de parques. Este é o lugar onde são mantidos todos os animais e muitas plantas que já não existem mais na superfície. Os animais são todos vegetarianos e não comem uns aos outros, vivendo lado a lado em total harmonia, sem medo e sem qualquer agressividade. Telos é realmente o lugar onde o leão e o cordeiro se deitam lado a lado e dormem juntos, com total confiança.

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